Mostra

Francisco Willami de Oliveira Paiva

Descrição curta

O projeto Eusébio Breaker’s B.boys e Bgirls ao Extremo surgiu do desejo da comunidade de b.boys e b.girls do Eusébio e na sua primeira edição teve uma aceitação muito grande em todo o estado, movimentando a cidade do Eusébio, se tornando assim um dos eventos mais bem falados no circuito da cultura Hip-Hop e proporcionando o conhecimento para toda a comunidade Hip-Hop da cidade de Eusébio e demais

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Inscrições abertas de 16/11/2019 a 17/11/2019 às 00:00

Descrição

Breaking (também conhecido como Breakdance ou b.boying/b.girling em alguns lugares) é a expressão corporal da cultura HipHop criada por afro-americanos e latino-americanos em meados dos anos 1967 em todo Estados Unidos. Normalmente é dançada ao som do Hip-Hop, Funky Soul, R&B, Groove, Break Beat, Rap etc.

O B.boy, ou B.girl é o nome dado à pessoa dedicada ao breaking, à palavra B.boy foi primeiramente usada pelo DJ Jamaicano Kool Herc, ele deu esse nome a todos os dançarinos do inicio dos anos 70. Inicialmente, o breaking era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam Nova Iorque em meados da década de 1970. Atualmente, o breaking é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo inteiro, 1984 foi o ano oficial da chegada da Dança de Rua no Brasil e o surgimento dos B.boys.

Atualmente hoje a Cultura está cada vez mais forte no Brasil, e como movimento cultural, tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de ressocialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade. Como uma cultura ainda assolada pelo preconceito por sua origem nos bairros pobres dos Estados Unidos periféricos e dos negros e latino- americanos, o projeto visa a visibilidade desta cultura e a desconstrução da ideia de violência e criminalidade.

Breaking (também conhecido como Breakdance ou B.boying/B.girling em alguns lugares) é a expressão corporal da cultura Hip-Hop criada por afro-americanos e latino-americanos em meados dos anos 1970 em todo Estados Unidos. Normalmente são dançada ao som do Hip-Hop, Funky Soul, R&B, Break Beats, Groove, Rap, Miami, Freestyle Music, etc.

O B.boy, ou B.girl é o nome dado à pessoa dedicada ao breaking, à palavra B.boy foi primeiramente usada pelo DJ Jamaicano Kool Herc, ele deu esse nome a todos os dançarinos do inicio dos anos 70. Inicialmente, o breaking era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam Nova Iorque em meados da década de 1970. Atualmente, o breaking é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo inteiro, 1984 foi o ano oficial da chegada da Dança de Rua no Brasil e o surgimento dos B.boys.

Atualmente a cultura está cada vez mais forte no Brasil, e como movimento cultural, tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de ressocialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade. Como uma cultura ainda assolada pelo preconceito por sua origem nos bairros pobres dos Estados Unidos periféricos e dos negros e latino- americanos, o projeto visa a visibilidade desta cultura e a desconstrução da ideia de violência e criminalidade.

As danças urbanas, enquanto parte integrante da cultura Hip Hop é uma das mais crescentes redes sócio culturais que vem se expandindo e agregando jovens, principalmente das grandes metrópoles do mundo e brasileiras. A dança breaking vem caminhando cada vez mais com passos largos estando presente hoje em filmes, novelas, seriados, comerciais de TV, moda, vídeo clipes de artistas consagrados, shows e até mesmo grande competições a níveis mundiais como Redbull BC One, Battle of the Year, Freestyle Session, Master Crews, The Notorious IBE, R16, Silverback Open Championships, Quando as Ruas Chamam, Battle In The Cypher, Bboy In Shangai BIS, Hip Opsession, Bboy World Classic, entre outros.

Hoje em dia a dança breaking, assim sendo a uma das dança originais da cultura hip hop, expande-se cada dia mais, as Bgirls também se destacam em campeonatos apresentações e shows. Em 2018 o breaking avançou mais um degrau sendo incluído como modalidade nos Jogos Olímpicos de 2024 no Japão, dando inicio em setembro de 2018, nos Jogos Olímpicos da Juventude na Argentina onde houve a competição chamada Breaking For Gold.

É uma cultura formada predominantemente por pessoas historicamente excluídas socialmente, aonde através dela a juventude vem encontrando um meio de se expressar artisticamente, fortalecer sua autoestima, gerar renda e assim reivindicar seus direitos enquanto cidadãos no que se refere a seu espaço na sociedade, contribuindo assim para construção de uma Cultura de paz, solidariedade e não violência.

No Ceará, estado de diferentes contrastes sociais, onde a miséria social se contrapõe a exuberância da chamada cultura popular de rua, em que o conservadorismo das elites é permanentemente posto em cheque pela histórica resistência dos movimentos populares; o aparecimento da cultura Hip Hop na capital cearense ocupou, entre jovens, seu espaço nos princípios dos anos 80, da mesma forma que em diversas outras cidades do mundo onde o mais importante palco desse protagonismo juvenil foram os espaços públicos e clubes da cidade onde aconteciam festas sendo um ponto de encontro entre as primeiras gerações de equipes de breaking que mais tarde se tornariam grupos organizados e representantes do Hip Hop cearense, cujo trabalho se constituiu na promoção e difusão da dança de rua no cenário do Ceará. Com reconhecimento da Cultura Hip Hop enquanto manifestação da cultura popular de caráter urbano e contemporâneo, que vem se expandido e se consolidando em todo o Estado do Ceará chegando à cidade do Eusébio em 2010.

Apesar desse potencial, artístico e social as danças urbanas, contudo recebe pouco apoio da inciativa privada, dependendo das inciativas de caráter independente ou contado algumas vezes com o apoio do poder público como patrocinador, ocasionando em poucas produções a exemplo do campeonato de breaking Eusébio Breaker’s B.boys e B.girls ao Extremo, que é realizado desde 2011 com o apoio da Prefeitura do Eusébio, fazendo parte da programação cultural anual, atraindo o público não só do Estado, mas da região Nordeste, reunindo mais de duas mil pessoas a cada edição. Contudo com o crescimento do evento, surgiu naturalmente a necessidade de ampliação, fazendo do mesmo um grande festival de danças urbanas, o que não é possível atualmente, tendo em vista o limitadíssimo aporte financeiro disponibilizado pela Prefeitura do Eusébio, que vem diminuindo, bem como o pouco apoio recebido da iniciativa privada.

Sendo assim a proposta se justifica pela necessidade de potencializar essas ações, através da realização durante dois dias com uma Mostra Competitiva em que contempla o tradicional campeonato de breaking nas suas categorias Crews e Individual (Toprock, Footwork e Power Moves). Fortalecendo assim o trabalho e ampliando o que já vem sendo feito de forma independente nas danças urbanas e como consequência a economia da cultura no Estado do Ceará.

O projeto Eusébio Breaker’s B.boys e B.girls ao Extremo ao longo de seus 7anos de existência estabeleceu parcerias com instituições públicas para contribuir com a promoção da solidariedade social, incentivo ao protagonismo artístico juvenil, enfrentamento ao racismo e homofobia através da promoção cidadania e da cultura de paz. E se caracteriza pela inclusão socioeconômica e cultural de jovens através do acesso aos bens culturais, da geração de trabalho e renda (shows campeonatos, espetáculos, DJs e Mestre de Cerimonia), do acesso aos bens culturais e integração com escolas públicas (oficinas de artes, mostra de vídeos, palestras e rodas de diálogos) e lazer (gratuidade do evento) que são elementos imprescindíveis à formação de novas plateias e amadurecimento da cadeia produtiva relacionada à Cultura Hip Hop. Contribuindo com a fomentação dessas atividades, propiciar e fortalecer a cidadania ativa, autoestima, a identidade, sociabilidade e geração de renda através do protagonismo artístico juvenil relacionado às danças urbanas de um modo geral.

Os trabalhos se concentrarão durante dois dias constituídos por disputas entre equipes (crews) 5x5 até 16 equipes inscritas e 1x1 no campeonato individual nos estilos Toprock, Footwork e Power Moves com até 64 inscritos, atraindo em média duas mil pessoas durante os dois dias de evento entre adolescentes e jovens oriundos do município do Eusébio, da capital Fortaleza e cidades do interior como Maracanaú, Itapagé, Tejuçuoca, Paramoti, Sobral, Juazeiro do Norte, Horizonte, Aquiraz, Itapipoca e de outros estados convidados como Piauí, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. As disputas ou batalhas (battles) acontecerão no NAEC (Núcleo de Arte e Cultura Aloísio Bruno) localizado no centro de Eusébio-CE. Essas ações remunerarão as equipes de destaques através de premiações para 1°e 2° lugar nas duas modalidades principais de campeonatos constituídas nas atividades previstas.

O projeto se justifica pela necessidade de ampliação das ações ligadas a Cultura Hip Hop que vem sendo realizada no município no que se refere ao protagonismo artístico das danças urbanas tendo em vista que o Eusébio Breaker’s B.boys e B.girls ao Extremo se trata de um dos eventos mais importante do estado e do Nordeste e muito esperado anualmente pelo seguimento das danças urbanas no Ceará.

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Publicado por

Francisco Willami de Oliveira Paiva

Dançarino de Danças Urbanas (Breaking/Bboying) desde 1989, grupos que participou The Power Break 95, Força de Rua Break 99 e de vários eventos do gênero no estado, fora do estado e também outros países. Co-Fundador da equipe de dança B2DG (Bboys da Gueto Crew de Fortaleza), idealizador e organizador do Eusébio Breakers Bboys e Bgirls ao Extremo na cidade de Eusébio-CE.

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