Negro
Ator no Coletivo Grão e Grupo Teatro na Porta de casa
Produtor e Assessor de Comunicação no Coletivo Ajeum de Oyá
Licenciando em Teatro pela Universidade Federal do Ceará (UFC)
Endereço:Rua Aurora, 31 , Benfica, 60040-400, Fortaleza, CE
CEP:60040-400
Logradouro:Rua Aurora
Número:31
Complemento:
Bairro:Benfica
Município:Fortaleza
Estado:CE
Descrição
Lucas Limeira é licenciando em teatro na Universidade Federal do Ceará, arte-educador e ator, trabalhando em teatro e audiovisual. Sua iniciação artística foi em 2007 no Centro Artístico Cultural Evolutivo (C.A.C.E.) onde vive suas primeiras experiências no palco: Talento todo Mundo Tem (2007), Cidadão de Papelão (2008), Neste hospício somos todos loucos uns pelos outro (2009). Em 2010, é convidado a integrar o Grupo Alumiar Cenas e Cirandas e participa dos espetáculos Oz (2011), vencedor do troféu Carlos Câmara de melhor espetáculo infantil, Os Cavaleiros (2015) e Zeca e o Mundo (2016), onde interpreta Zeca, seu primeiro papel de protagonismo. Motivado pela pesquisa em teatro e intercâmbio entre artistas ingressa, em 2017, na Escola Porto Iracema das Artes para o Percurso Práticas do Ator, e passa pelos percursos de corpo, com Murilo Ramos e voz, com Georgia Dias, que culminam no Preamar de Artes Cênicas da escola e na montagem do espetáculo Além Aquém Daqui (2017) com direção de Maria Vitória. Ainda motivados pelo processo imersivo da escola, Lucas e os ex alunos e atores do espetáculo co-fundam o Coletivo Grão, com linha de pesquisa em teatro político e estética absurda. Nesse mesmo ano tem sua estreia no cinema, atuando no curta-metragem Cartuchos de Super Nintendo em Anéis de Saturno (2017) dirigido por Leon Reis. O curta de estreia do ator circulou festivais como o 28º Cine Ceará (CE), onde ganhou o prêmio de Melhor Curta Metragem; o Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul (RJ), o XII Janela Internacional de Recife (PE) e o Festival Internacional de Rotterdam 2019 (Holanda). Também em 2017 ingressa na Licenciatura em Teatro da UFC e inicia os estudos em Abdias do Nascimento e seu Teatro Experimental do Negro, junto ao grupo de estudos NEGUS, que germinou até se tornar o grupo Teatro na Porta de Casa, trazendo à cena o corpo e a dramaturgia negra. Dessa pesquisa surge o solo Feijão e Sal (2018), baseado em trecho do livro Quarto de Despejo da escritora negra Carolina Maria de Jesus. Ingressam na Escola de Mamulengos do grupo Formosura de Teatro e dali surge o Espetáculo BEN (2018) que conta a história de Benjamim de Oliveira, primeiro palhaço negro do Brasil, junto da atriz Ana Karoline de Oliveira. Em 2019, a junção dos trabalhos produzidos culmina na mostra Cenas de Teatro Negro que reuniu 5 cenas com temática racial, produzidas, dirigidas e encenadas por pessoas negras, entre elas, Só mais um Silva, em que foi ator de Ana Karoline de Oliveira e Zuelo, sua estreia na direção. Em 2020, junto ao Teatro na Porta de Casa performa no projeto Omolu, nos dê licença, dirigido por Conceição Soares e aprovado no Edital Cultura Dendicasa e participa da intervenção urbana OVNI: objetos voadores negros ignorados ou naves para a elaboração de um futuro negro, ambos projetos que vão expandindo e engajando o campo de atuação de sua arte negra.