William Pereira Monte é artista e produtor. É membro do No barraco da Constância tem! desde 2013, onde atua como intérprete, diretor, dramaturgo, encenador, performer e produtor. Desenvolve pesquisas nas áreas do Teatro, da Dança, da Performance e das Artes Visuais. É formado em Ciências Sociais (licenciatura) pela UECE e Dança (bacharelado) pela UFC.
William Pereira Monte, 30 anos, é artista, etnógrafo e pesquisador em dança, teatro e performance. Em suas experimentações utiliza da hibridação entre diferentes linguagens artísticas para a composição de suas obras. Investiga composições no campo da antropologia urbana e da arte e na Arte/Política para traçar modos-ações na criação cênica, modos de composição improvisacionais e de composição em tempo real, e ainda, como a relação entre arte e vida se dão na invenção cênica. Iniciou seus estudos em dança em 2001, participando de grupos de capoeira regional e angola. Entre 2006 e 2013, participou do Centro de Experimentações em Movimentos (CEM), dirigido por Silvia Moura, onde dançou espetáculos como Mentiras Sinceras (2006), Corpos Aprisionados (2008), Desaponte-me (2007), Desculpa (2009), IND GENTE – Uma Dança para a Solidão (2009), Eu me importo (2010), Em busca de… (2010) e Apenas para ser VIVIDO (2011). Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), participando do grupo de pesquisa em Artes do Espetáculo, realizou pesquisas teóricas e produziu uma intervenção artística como parte da pesquisa desenvolvida no Centro da cidade de Fortaleza - CE. Bacharel em Dança pela Universidade Federal do Ceará (UFC), participou de monitorias em docência da dança, e ainda, do projeto Improvisa que tem por objetivo desenvolver a improvisação e as potencialidades de criação em dança no momento presente através de realização de encontros de improvisação (Jam Sessions) e sessões de estudo/pesquisa artística. Junto ao Ateliê Internacional de Dança – Fortaleza/CE, desenvolveu um trabalho de instalação intitulado Sumidouro (2013) com orientação do dançarino Fabrice Ramalignon (França). Produziu ainda, como criador-intérprete, junto a outros estudantes da UFC, o espetáculo |PILAR| (2012) sob orientação de Paulo Caldas e AMOR (2014) sob orientação de Rosa Primo. Em abril de 2014 ingressou No barraco da Constância tem!, coletivo de artistas que investiga estruturações dramatúrgicas. Como barraqueiro da Constância desenvolveu intervenções cênicas, dentre elas, Piragem etnográfica do complexo (2013), New General Catalogue (2013), Nada como quando começou (2015), Marlene – dissecação do corpo do espetáculo (2016) e Rara (2017). Aprovado no laboratório de pesquisa teatral com a pesquisa Encenações contracenadas entre o distanciar e o invadir (2014) e aprovado no laboratório de dança com a pesquisa Corpo Simultâneo: Imagem Carne Tecnologia (2015), ambos da Escola Porto Iracema das Artes. Em 2017 e 2019 teve obras em exposição no 68º Salão de Abril e 70º Salão de Abril, respectivamente. É também presidente da Associação Prodança Ceará e Coordenador pedagógico do Curso de Iniciação em Dança Contemporânea. Participou dos projetos Residência para uma dança macabra (2020), Transmissão ao vivomorto (2021), Artifício Fúcsia (2021), Cabaret.exe (2021) todos aprovados com recursos da Lei de auxílio emergencial Aldir Blanc. Participa ainda do projeto Resumo da Ópera (2021) também aprovado com recurso da mesma Lei e tem previsão de estreia para junho de 2021. Em 2021, vem circulando ativamente na cidade de Fortaleza, dando continuidade às suas pesquisas e vontades.
