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Coletivo

COLETIVO FORA DA MÉTRICA

Coletivo literário de Sobral/Ce que organiza o Slam da Quentura (primeiro slam do estado), o Slam Ceará (campeonato estadual de poesias faladas) bem como oficinas de poesia slam.

Site: https://instagram.com/slamdaquentura

Email: slamdaquentura@gmail.com

Descrição

Coletivo Fora da Métrica é um coletivo literário marginal que produz o Slam da Quentura - primeiro poetry slam do estado do Ceará - projeto continuado de disputa poética e batalha de MCs que ocorre desde março de 2017, responsável por promover encontros poéticos mensais. O coletivo também produz o Slam Ceará - campeonato estadual de Poesia Falada - que ocorre desde outubro de 2019, em espaços públicos da cidade de Sobral-CE.

Composto por 08 jovens perifériques residentes na cidade de Sobral, o coletivo tem atuado com o agenciamento periférico, tendo quatro poetes participado do Slam BR - Campeonato Nacional de Poesias Faladas, além de ter produzido duas publicações: o livro impresso A Poesia Falada Invade a Cena em Sobral-CE (2019) e o e-book Agências Poéticas: Cultura de Rua e Resistência na Cena SLAM (2020).

Ao longo desses anos, o Fora da Métrica já produziu 32 edições do Slam da Quentura, sendo cinco edições online realizadas no Instagram e Google Meet, devido a pandemia da Covid-19; 03 edições do Slam Ceará, uma presencial em 2019 e duas online em 2020/2021. Além das edições de Slams, o coletivo também é responsável pela realização da Oficina Literária “PoetizAção”, já realizada em eventos, escolas públicas e equipamentos públicos de Sobral. Dentre suas inúmeras parcerias estão: Laboratório de Memórias e Práticas do Cotidiano (LABOME/UVA), Batalha da Margi, Coletivo Lado B, Batalha da ZN, Movimento Social FOME, Toca da Matraca, 4 Portas na Mesa, entre outras. Em 2021, o Coletivo Fora da Métrica atuou como curador do Concurso Tâmaras, realizado pelo Pólo Cultural em parceria com a Amazon.

O Fora da Métrica ou suas produções também foram citados no documentário Poesia e Resistência de Vicente Sousa (2018); na exposição Poetry Slam: Cultura de Rua e Agenciamentos Periféricos de Vicente Sousa (2021); nos artigos "E o nosso sangue, ecoa e grita: PERIFERIA". Poesia marginal, lugar e territorialização de Nilson Almino e Vicente Sousa (2019) e “A favela está passando a mensagem” - Construções de novas narrativas no Complexo do Alemão de Natã Neves; no trabalho de conclusão de curso Enfrentamentos de jovens negras: interseccionalidades no discurso das slammers de Sobral/CE, Brasil de Layres Soares (2017), no periódico Juventudes periféricas e cultura marginal: das manifestações empoderadoras de saúde do Slam da Quentura de Luiz Neto, Deidiane Moreira e Denise Silva; na monografia Performance e Aprendizagem no Slam da Quentura em Sobral, Ceará de Aline Sabino (2017); e nas dissertações A poesia como narrativa do espaço: O bairro e o lugar sob a dinâmica do território na periferia de Sobral/CE de Vicente Sousa (2019) e Assalto a mão letrada: ataque poético do Slam da Quentura e a promoção de saúde marginal de Luiz Neto (2020).

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