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Paulo José Alencar

Paulo José é licenciado em Teatro pelo Instituto Federal do Ceará, técnico em Dança, Modelagem e Costura pelo Senac, que trabalha com arte e educação desde 1999 na cidade de Fortaleza e interior do Estado, participando de grupos e coletivos como colaborador, como a Cia Vatá e a Artelaria Produções.

Email: pjalencar@gmail.com

Telefone Público: (85) 99766-2719

Descrição

Paulo José concluiu o CAD (Curso de Arte Dramática da UFC) em 2000, apresentando, como resultado do curso, as peças Obscenas, com textos de Nelson Rodrigues e direção de Ghil Brandão da Associação de Teatro Radicais Livres, onde teve seu primeiro contato com o Teatro Radical, do teatrólogo Ricardo Guilherme. Atuou, também, no espetáculo Lamento Pela Morte de Ignácio, de Garcia Lorca e direção de B. de Paiva, participando com as duas montagens no Festival Nordestino de Teatro, em Guaramiranga e no Festival SESC Cariri.

Com a conclusão de outros cursos, como: Clown (Cláudio Ivo), Dança Contemporânea (Sâmia Bittencourt e Karin Virgínia), Acrobacia (Acleilton Vicente, Luciana Belchior e Renato Oliveira), Dança Moderna (Linhares Júnior) e Sapateado (Valéria Pinheiro), passou a integrar em 2001 a Cia Vatá da coreógrafa Valéria Pinheiro, com o espetáculo Bagaceira, estreando em Fortaleza e circulando por Natal, Recife, Olinda, Maceió, Crato, Nova Olinda, Salvador, Goiânia.

Em novembro de 2002, fez a assistência coreográfica de Valéria Pinheiro no Espetáculo Nudobarro, onde também atuou como bailarino. Nudobarro é um trabalho resultante da conclusão do Colégio de Dança do Instituto Dragão do Mar.
Em fevereiro de 2003, atuou como bailarino e assistente de coreografia, no espetáculo Ritus, da Cia Vatá, apresentado no Projeto Quinta com Dança, no Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura. A esta época teve início a parceria com os artistas Edmar Cândido, Vânia Rodrigues e Aspásia Mariana, resultando na Artelaria Produções, como um projeto de trabalho com Educação e Criação através da Arte, que foi registrada em cartório como associação sem fins lucrativos em 2007, da qual foi presidente de 2007 até 2011, passando em 2012 o cargo de presidente para Carlos Fabiano Veríssimo Correia.

Em abril de 2003 fez parte do Festival Dança Brasil, sediado nas cidades do Rio de Janeiro e Brasília, com o trabalho Bagaceira - Cana e Engenho, da Cia Vatá. Em julho, Bagaceira- Cana e Engenho foi apresentado no Rythym Project Festival, no Museu de Arte Contemporânea de Chicago, EUA.

Dirigiu durante os anos de 2003 a 2005 o grupo D. Baixinha de Dançar Teatro, no Município de Pindoretama, apresentando o trabalho CAFUNDÓ? de sua autoria e direção. Em Boa Viagem, outro município cearense, o trabalho de Dança coreografado por ele foi Escapulário. Assinou, também, os seguintes trabalhos de Teatro e Dança apresentados em palcos e festivais de Fortaleza: A Torre de Babel, contracenando com Vânia Rodrigues; A Loba, dividindo a autoria com o Bailarino Milton Paulo e Dissílabo, com participação e direção musical de Edmar Cândido, estréia desta parceria em dupla.

Em maio de 2003, estreou, no Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, o espetáculo Bagaceira, a Dança dos Orixás, segundo trabalho de uma trilogia da Cia Vatá, onde atuou e fez a assistência coreográfica.

Apresenta em junho de 2004 o espetáculo CESSAR FOGO, dividindo a autoria e interpretação com o ator e bailarino Edmar Cândido, dando início à pesquisa sobre LUTA PESSOAL. CESSAR FOGO ganhou os prêmios na área de circulação pela SECULT/CE 2005 e EDITAL FUNARTE KLAUSS VIANNA de Cultura 2006. Fez parte do primeiro Quarta em Movimento e esteve em cartaz no Centro Cultural Dragão do Mar, SESC Emiliano Queiroz, SESC Iracema, Teatro da Boca Rica, Centro Cultural EDITAL FUNARTE KLAUSS VIANNA, Artelaria Dois e Centro Cultural Oboé, finalizando sua série de temporadas na Bienal Internacional de Dança do Ceará em 2007.

Preparou-se como arte - educador pelo curso de Pedagogia da Universidade Vale do Acaraú. Entrou para o Curso Técnico em Dança do SENAC, em 2006, onde participou do espetáculo De-vir. Neste curso, ainda em conclusão, apresenta os trabalhos Sólidos e Frágeis, em parceria de criação com Maurilene Moreira e (des)Morte – uma leitura de A Morte do Cisne, com coreografia de Fabiana Lima, em abril de 2009 no Centro Cultural Dragão do Mar.
Ainda em 2006 foi contratado pela Secult/CE para selecionar os jovens que ganhariam o prêmio Bolsa Artista nos bairros Pirambu e Bom Jardim, onde deu aulas por duas semanas, através do FECOP. Por este mesmo programa foi contratado para dar aula no município de Deputado Irapuan Pinheiro, como capacitador dos jovens de lá já selecionados para esta mesma bolsa.

Em junho deste mesmo ano estreou o espetáculo Água de Meninos, de sua concepção e direção, dividindo a coreografia com Edmar Cândido, Márcio Medeiros e Jaime Ferreira; segundo trabalho que deriva da pesquisa sobre LUTA PESSOAL, ganhou o prêmio Quarta em Movimento, da Funcet, sendo selecionado para apresentar-se no mercado dos pinhões, no mês de julho, em Fortaleza. Este trabalho foi criado para espaços alternativos, dando à cidade de Fortaleza e ao Estado do Ceará a possibilidade de outro espaço para a cena: os quintais. Assim o trabalho foi levado a vários bairros da periferia de Fortaleza, mantendo apresentações mensais no ano de 2006 no quintal da Casa Verde, como era conhecida sua residência no Benfica. Este projeto se mantém simples e funcional, levando trabalhos a quintais, cujos donos tenham interesse em ter em sua casa uma apresentação de Dança para a sua vizinhança e amigos gratuitamente. Esta ideia contagiou de forma positiva a coreógrafa Sílvia Moura e a atriz Nataly Rocha que continuam recebendo visitas artísticas e propondo trabalhos para os seus quintais. Água de Meninos também ganhou o prêmio de circulação da SECULT/CE em 2007, concluindo as apresentações por dez municípios do Ceará em 2009.

Ainda em 2006, junto à coreógrafa Sílvia Moura, coreografou os seguintes trabalhos de dança contemporânea para o CEM (Centro de Experimentações em Movimentos): Mentiras Sinceras, Maquiada de Medo e Ah, se fosse verdade, que fazem parte de um circuito do Centro de Divergência Criativa, que segue uma vertente da dança que se resolveu chamar de Dança Desabafo. Coreografou também o bailarino Gerson Moreno com o trabalho Luz e o bailarino Jaime Ferreira com o trabalho 18 minutos para menores de dezoito anos.

Em 2007 colaborou com a Cia Vatá, como bailarino convidado, participando do espetáculo Bagaceira, a Dança dos ancestrais, circulando através da caravana Funarte pelo Ceará, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Ainda neste primeiro semestre de 2007, foi ganhador do prêmio Palmas para solos brasileiros, tirando em segundo lugar na categoria solos com o espetáculo Umbandangandãns de sua autoria e direção, com texto de Ricardo Guilherme e sendo o único trabalho cearense premiado. Neste mesmo ano, na Bienal Internacional de dança do Ceará, participou da programação com os trabalhos: Cessar Fogo, Mentiras Sinceras, Água de Meninos e Umbandangandãns.

Para o teatro infantil de Fortaleza coreografou os espetáculos: Uma Professora Muito Maluquinha (2005), O Aniversário do Palhaço (2005), O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (2006), Chapeuzinho Amarelo (2007), Flicts (2008) e Dom Chicote (2009), todos do Grupo Vemart.

Atualmente dedica-se à pesquisa da linguagem que tem chamado de Doc-Dança. Para isto inaugura em outubro de 2008 o Núcleo de Doc-Dança da Artelaria Produções, contando com a participação de mais sete atores bailarinos. Com o Núcleo exibiu uma série de trabalhos diferenciados com o mesmo título: Estudo Sobre Cinderela. Em outubro de 2008, A Performance no Café Teatro das Marias, A Intervenção no Terminal da Parangaba e A Instalação no Centro Cultural da Caixa, Participando com este conjunto de trabalhos da Bienal Internacional de Par em Par do Ceará - Terceira Margem. Em novembro de 2008 entra em cartaz com o Estudo Sobre Cinderela, Versão Para Dois, no Centro Cultural do Bom Jardim. Em janeiro de 2009 participa da Taanteatro Oficina Residência, por quinze dias com aulas de oito horas diárias, em São Lourenço da Serra - SP, Com Maura Baiocchi e Wolfgang Pannek. Em março de 2009 entra em cartaz com o Estudo Sobre Cinderela no Alpendre, com Outras Versões Para Dois, onde a cada sábado uma nova dupla de bailarinos exibiam sua variante do Estudo em dupla remontada. Em 2009 também participa da VII Bienal Internacional de Dança do Ceará como articulador e colaborando em dois trabalhos com o Núcleo de Doc-Dança da Artelaria Produções: A Coberta d’Alma - instalação fotográfica assinada ainda com Lima Filho e Socorro Sousa, e Sólidos e Frágeis, Segundo Verso. Em 2010 ganha o Prêmio de Dança Klauss Vianna e monta o espetáculo SIM: NÃO: TALVEZ – Uma Doc-Dança Sobre o Barravento ou a Devastação da Calma, com texto de Ricardo Guilherme. Para 2011 é contemplado com o Edital das Artes 2010, na categoria Manutenção de Grupo. Ingressa também em 2010 no Curso de Licenciatura em Teatro, Do Instituto Federal do Ceará.

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