Funções

Descrição curta

Sou Tea Marcelo, educadora, pesquisadora e produtora cultural. Há mais de 10 anos atuo na intersecção entre arte, educação e cultura, conectando literatura, audiovisual, design e tecnologias aplicadas à educação.

Meu foco é criar metodologias formativas inovadoras e promover narrativas plurais, sempre a partir de uma identidade criativa que articula redes, comunidades e práticas coletivas.

Já coordenei equipes, produzi eventos, escrevi e gerenciei projetos culturais e educacionais de impacto social. Gosto de pensar minha trajetória como um espaço onde ancestralidade, diversidade e inovação se encontram para transformar experiências culturais em processos educativos potentes.

Dados Pessoais

E-mail Público: marcellotea@gmail.com

Descrição

Educadora | Pesquisadora | Produtora Cultural
Gestão de Projetos Culturais (Literatura, Audiovisual, Design & Educação Crítica)

De onde eu vim não tinha nada
Não tinha rua e nem estrada
Só tinha o sonho de seguir
O sonho que me fez partir

Eu fui p'ra longe de minha terra
Busquei afago nesta quimera
Fui sonhador, sem mesmo esmero
Eu via o fogo 'té em excesso

Eu vi meu sangue se derramando
Eu vi o sonho se transformando
Eu vi m'ia dor e fui rimando
Armando o sonho de sonhar

Tem fogo dentro, tem fogo fora
Tem dia que peço, mas dou esmola
Armado soo a minha história
De rima dor, sem ter escola

Não tinha estrada, mas eu passei
Não tinha teto e eu criei
Fui a escola, comi da escola
Vivi escola e até sonhei

Ser sonhador e estudar
Minha família acalentar
Fui o primeiro, abri caminho
Eu vim sozinho, mas vou voltar

Eu quero teto p'ra me abrigar
Quero comida p'ra saciar
Não é esmola, quero uma escola
Amarelinha p'ra nóiz sonhá

(NÃO É ESMOLA, Tea Marcelo)

Tea Marcelo é educadora, poeta, produtora cultural e cineclubista, com mais de 10 anos de atuação na interseção entre arte, educação e cultura. Graduada e licenciada em Letras — Português, Espanhol e suas Literaturas pela Universidade Federal do Ceará, desenvolve e coordena projetos que conectam literatura, audiovisual, design e educação crítica, com metodologias formativas interseccionais e foco em narrativas plurais.

Sua prática de pesquisa envolve produção de conhecimento em culturas negras, educação crítica e metodologias decoloniais. Atua no levantamento e sistematização de repertórios culturais, na criação de materiais pedagógicos e no desenvolvimento de processos colaborativos que unem investigação acadêmica, saberes populares e práticas artísticas.

Co‑fundadora e coordenadora geral do Cine Descoberta (2017–atual), cineclube itinerante reconhecido como iniciativa de formação crítica e democratização do acesso ao audiovisual no Ceará. Já realizou mais de 50 sessões gratuitas em cinco cidades, alcançando um público superior a 3.000 pessoas, sempre com mediação pedagógica, curadoria voltada a cineastas indígenas e debates que transformam o cinema em ferramenta de diálogo e memória cultural.

Idealizadora do projeto formativo Re‑conhecendo as Literaturas Negro‑Brasilianas (2019–atual), que promove o ensino de literaturas de autoria negra com metodologias interseccionais e antirracistas. O projeto já passou por escolas, universidades, bibliotecas comunitárias e eventos literários, formando centenas de participantes e multiplicadores culturais, além de gerar jogos educativos, cadernos de leitura e um e‑book didático.

Criadora e diretora do projeto imersivo falar‑pensar pretuguês: movimentos e presenças negro‑brasilianas no Siará (2022–2023), que une som, imagem, oralidade e gestualidade para recriar um território ancestral inspirado nas diásporas negras no Ceará. A obra, apresentada no Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS-CE), ativa palavras e gestos de origem africana e afro‑brasileira como memória viva e resistência cultural.

Como produtora executiva e coordenadora geral da Semana de Moda MONEGRIN (2024–2025), idealizou e conduziu um evento de moda decolonial e cultura urbana que se consolidou como plataforma de visibilidade e formação para a moda negra, indígena e periférica. Em suas duas primeiras edições, promoveu 20 ações formativas, reuniu 2.494 pessoas na estreia e somou 73h de programação gratuita (tempo de porta aberta) — entre desfiles, exposições, rodas de conversa, oficinas, bailes e feiras autorais — em diferentes equipamentos culturais, impactando diretamente mais de 4 mil pessoas e mobilizando cerca de 60 profissionais por edição. Destaques incluem o desfile Tecendo Amanhãs, inspirado no futurismo afro‑indígena brasileiro, e a exposição Travessias Artesanais, celebrando técnicas tradicionais como o labirinto de Aracati e a renda de bilro de Trairi.

Na KUYA — Centro de Design do Ceará, atua como Coordenadora de Produção Cultural, planejando, executando e articulando ações que consolidam o espaço como território vivo de criação, fruição e formação cultural. Desenvolve programações artísticas, educativas e participativas em diálogo com artistas, comunidades e instituições, garantindo diversidade, acessibilidade e inovação. Estimula práticas colaborativas e transdisciplinares que conectam design, arte, memória e saberes populares, fortalecendo a função transformadora da KUYA no cenário cultural cearense.

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